Já ouviu falar em clipagem ou valoração de espaços editoriais?
Clipagem nada mais é do que medir o espaço conquistado com os releases, notas e matérias da assessoria de imprensa sem custos para o cliente. No caso de jornais, revistas e outros impressos, é feito o que chamamos de centimetragem. Medimos – com uma régua mesmo – o tamanho em centímetros, multiplicamos pelo número de colunas e aplicamos o valor que está na tabela comercial dos veículos.
Quando o assunto virou pauta e entrevista em rádios e TVs é levado em conta o tempo em que foi ao ar. A maioria das tabelas comerciais, neste caso, trazem valores para inserções de 15 ou 30 segundos e também de um minuto. Esses valores mudam de acordo com o horário, abrangência e programas em que são veiculados.
Nas publicações em sites, blogs e portais, a valoração dos espaços editoriais é comparada aos banners comerciais. Esses espaços costumam variar bastante, de acordo com o alcance, visualizações e, finalmente, o número de pessoas impactadas pela publicação.
Mesmo com algumas críticas e até desconfiança deste modelo de valoração de espaços editoriais, o clipping ainda é usado por muitas empresas e organizações como forma de mensurar resultados e a entrega de uma assessoria de imprensa. É importante destacar que este levantamento deve sempre ser acompanhado de uma análise mais aprofundada que envolve a relevância e credibilidade dos veículos. Também cabe uma interpretação se as publicações foram positivas, negativas ou neutras. Essa última análise é fundamental para o desenvolvimento – e quando necessário até o realinhamento – das estratégias de comunicação.
Sabemos que se conselhos fossem bons eram vendidos e não dados, mas neste caso ele vai como mídia espontânea: se puder, invista em clipagem, mas fique sempre atento às outras formas de avaliar o retorno de uma assessoria de imprensa. E entre os principais estão relacionamento com a imprensa, o conhecimento do que gera interesse e a expertise em comunicar de forma assertiva.