#MComDáVoz: Feirão Limpa Nome CDL Caxias encerra com mais de R$ 1,5 milhão em dívidas renegociadas
Com mais de R$ 1,5 milhão em dívidas recuperadas, o 4º Feirão Limpa Nome CDL Caxias do Sul encerrou ontem (3) com índices muito próximos aos registrados antes da pandemia. O montante renegociado superou em 18,2% o volume do ano passado e deverá ser ainda maior, já que acordos efetivados durante a iniciativa possuem prazo para pagamento com vencimentos nos próximos meses.
Entre outubro de 2021 e janeiro deste ano, 7,3 mil consumidores procuraram atendimento no balcão do SPC para regularizar os seus passivos. No total, foram viabilizados 3.348 acordos entre credores e devedores. Instituições de ensino e cursos profissionalizantes, lojas de roupa, óticas e academias estiveram no topo dos segmentos com maior índice de dívidas renegociadas.
Para o gerente Administrativo Financeiro da CDL Caxias do Sul, Carlos Alberto Cervieri, o valor recuperado dá sinais de uma melhora no cenário econômico em relação ao mesmo período do ano passado. O dirigente afirma que os números superaram a expectativa da entidade e que devem ser ainda mais positivos em função de dívidas com vencimentos futuros.
“Ninguém quer ficar com nome sujo e a inadimplência acaba atrapalhando muito a vida das pessoas, que não conseguem crédito e possuem uma série de restrições por estarem nesta situação. Pensando nisso, nós temos fortalecido cada vez mais esta campanha e ajudado a recuperar dívidas, o que acaba beneficiando tanto os nossos associados como os próprios consumidores que podem retomar o acesso ao crédito, seja com uso do 13º salário, com o FGTS e até mesmo com economias que ele consegue fazer durante o ano para quitar essas dívidas. O importante é começar o ano com o nome limpo”, reforça.
Nesta edição do Feirão, os descontos para os consumidores que buscaram a renegociação variaram de 10% a 70%, além do abatimento de juros e da isenção de multas. No total, 969 empresas associadas à CDL Caxias que possuíam devedores registrados no SPC participaram da ação. O total de dívidas nos estabelecimentos somavam R$ 32,6 milhões, com mais de 35 mil consumidores cadastrados.